28.1.09

Diário de Lágrima - Não é impossível amar.

Não é impossível amar.

É tão incrível quando somos surpreendidos com inúmeras satisfações de sensações perdidas num mundo criado a partir do que se vive em que o mais impressionante é tentar entender que somos apenas pedras no caminho de nossas próprias vidas... Como assim?
Bom, há algum tempo uma irmã minha chamada Cristine decidiu partir sem dizer o por quê. Ela estava imensamente triste e dentro do nosso mundo castanho escuro podíamos observar nossas diversas funções. Bom, voltando para a minha irmã, justificou sua saída com a frase que me motivou a pensar e re-pensar minha vida. 
O tempo passou  e todo o meu sentimento havia se perdido em um caminho que não teria mais retorno, o mesmo que o de minha irmã. Mas dessa vez era diferente, estávamos no mesmo lugar. nascemos no mesmo lugar, mas saímos de um jeito diferente.

Ela estava com um lindo bebê nas mãos e ele estava, aparentemente,  dormindo e alimentando-se.

Agora eu entendi a função de caada uma das minhas irmãs e suas motivações principais.
Eu não precisei de motivação, apenas tive um poco de curiosidade de saber por que eu estava a tanto tempo naquele lugar e demorei horrores para sair. Incrível. Eu vi. Eu senti das mãos que me tocavam uma fragilidade, um mimo, e quando fiquei pressa a minha vontade era uma só saber que era a pessoa que me jogara para fora, que me libertara.

Não era uma pessoa, mas um sentimento. O amor.

**
Alice e Carlos conheceram-se no páito do colégio e não se davam bem, contudo todas as briguinhas e todos os arrependimentos vieram após o dia em que Alice fora estuprada e recebeu a notícia que não poderia ter mais filhos. Carlos gotejou espanto e um amor incondicional por aquela garota insuportável da escola que bagunçava o seu cabelo e não continha seu jeito idiota de olhar para ela. Nunca conseguiram ser amigos, mas ele sabia que podiam ser amantes. amantes da vida, amantes de aventura, amantes de desejar que suas vidas fossem apenas uma só por toda a eternidade.
Ao chegar no hospital, Carlos foi direto para a sala onde Alice se encontrava e aproveitando que ela dormia tirou dos bolsos um papel pequeno que continha os seguintes versos:

A minha paz é o seu cálice
O meu ódio é te encontrar na escola
O meu desejo é histórias linda pra contar
Por favor, não me abandone agora. 
Eu te amo.

E mesmo que eu não entenda a força desses versos
soletrarei com cala a a melhor notícia de todos os tempos
EU TE AMO.

Quando Carlos acabara de ler sua poesia feita num momento de desesperos sussurrantes de cambaleantes estouros de felicidade, Alice acordou e, olhando para ele pensou nas possibilidades que o trouxera até aquele lugar.
- Carlos, o que faz aqui? perguntou alice
- Vim dizer que te amo
 - COmo assim dizer que me ama?
- eu te amo. SImplesmente.
-Mas Carlos eu não compreendo.

Carlos retira do seu bolso uma foto de qdo ele sofreu um gravíssimo acidente de bicicleta. Havia perdido muito sangue e Alice era a única que possuía a dádiva de doar-lhe o vinho que corre em nossas veias.
 - Eu vim te dizer que eu vou te dar um filho. Custe o que custar. Você aceita casar comigo?
Alice aceita e percebe que nunca passara por um momento tão magnífico e puro em sua vida como aquele.

Três meses depois, casaram-se e após 5 anos de tratamento Alice teve uma linda menina e lhe deram o nome de Sophia.

**
Quando observei que eu havia saído por um motivo alegre, descobri que cada um de nós tem um papel crucial na vida de quem realmente amamos e, ou seja, NÃO É IMPOSSÍVEL AMAR.

2 comentários:

Tudo Por Helena disse...

De quemn é o texto da 'irmã que se chama Cristine'?...

Anônimo disse...

Muito Emocionante mesmo a Historia. *--*