9.3.09

Jóias, Dinheiro e [ um pouco ] de Sorte - Parte 01

Uma parte de mim celebrou a riqueza
E manteve sobre mim o socorro da dúvida;
Além disso, desencadeou o meu semblante, murmurou para alma
E certificou-se de que não sou mais o único universo.

Olhei nos olhos de cada um como o cego.
Um cego que ouve o mais distante passo,
Um cego que sente o mais árduo dos odores,
Mas um cego que beija a mais pura realidade: O DESCONFORTO.

Apalpei-me de maneira
que só uma boa música poderia explicar,
Porém jamais sentiria novamente
O calor sua imaginação sacra e vulgar;

De certo que:
Caso eu não diga que me importo
Você abriria a janela e num belo sussuro diria:
"Só você não vê quem estão deitados, a sós,  sobre as lágrimas"

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou super suspeita para falar sobre suas composiçoes,sobre suas poesias!Mas,cada vez que leio uma delas,me surpreendo mais com você!:) Parabéns,primo!Por transparecer tanta coisa atraves delas...
amo você!:D

Raquel