9.4.13

Ensina-me a saber-te.

Ah, a vida.
Ninguém seria audacioso o bastante para negar a sua delicada maneira de conduzir-nos à contagem dos dias, transformando-os em amor.
Ao passo que vejo tantas confusões e litígios por discussões sobre procriação, deuses, sexualidade penso em como seria mais simples se tentássemos conhecer o Homem antes do suposto que o criou.
Essa raça tão complexa, que enxerga no poder a virtude, vai definhando em agonia.
O amor, multiplicadamente esquecido pelo erro de enganar-se com olhares  e sorrisos duvidosos, parece ressurgir em nichos inteligentes onde o autoconhecimento aproxima-lhes ao próximo e o faz sorrir sem duvidar.
Parece e está, numa tentativa ao não reclamar, numa tentativa ao não julgar, numa tentativa ao não enciumar, numa tentativa ao aceitar ser flor com aroma e fruto ante a face da liberdade.
Ensina-me a saber-te. Sempre.

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