10.4.13

Não se trata só de bem estar.

A humanidade vai mal das pernas, mas ainda somos o que sonhamos, a esperança e o zelo.
Já houve dias em que a maior difculdade para a aceitação era o meu olhar. Não se tratava só de bem estar, mas de mim. Jamais teria como ser simplista ou hipócrita num estado de aprovação e reprovação a qualquer sentimento ou objetividade, já que nem somos a verdade ante fragrâncias mescladas entre tons de pele, efeitos de cores multiplicadas por tantos horizontes e sóis e luas que trazem qualquer certeza, a qualquer povo, em qualquer era, nem mentira se faláceas espiritualizadas inibem a nossa contemplativa individual  à vida.
Acho que, lá na antiguidade, quando soubemos o que interpretar do sabor, do cheiro, do tato e do elo entre reconhecer, julgar e aceitar ousamos decidir sobre o que seríamos em verdade diante do que desistimos no que só se vê em solidão, sobre só o que se vê. Em si.
Pedir-se está na humildade de ouvir-se e compreender-se é estranho, não é? Quando se estaria apto a reconhecer a própria voz?  Na verdade, para viver a realidade de um sistema, tudo que se precisa é ter consciência de que todos os sonhos do mundo estão no tudo que se pode ver em si, não ao longe, no outro, ou no que nem se sentiu ainda. Só no que se sabe. Da consciência pura ou elevada.
Não se trata só de bem estar.

 "(...) o homem seria sensivelmente menos
competitivo se não vivesse em uma sociedade
 que o instigasse a isso o tempo todo." F. Gikovate

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