Eu não sei
Se habito o hábito
de imaginar-me Rei,
Teu gozo, teu hálito.
O cigarro aceso
em prazer e beijo
O girassól mesmo
Nos olhos do meu desejo.
Metade vício
Linhas brancas às tuas formas
Copo e whisky ao suicídio
As horas de língua entre às coxas
A falta, a luxúria, a saudade
Que me rege, oh, primícia
A amiga, a íntima, a vaidade, a arte
A arte de nossa malícia.
Hoje eu sonhei o desejo
o apelo, o elo, o beijo
E as lágrimas e a súplica final,
Gozo, olhos fechados, carnal.
Hoje você não sonhou
Nem a história, nem o talvez
Nem eu, nem a merda, nem o enjoo,
Só ele, nem a pílula, nem você.
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