12.7.13

Vida

Às vezes no raiar do dia escrevemos histórias de abrir os olhos, transformar em ventania o aroma das flores e dos sonhos.
Só para que o mundo saiba sobre tudo sobre o lindo absurdo da vida, essa desnuda sensação de, em mente, não ser mudo.
Sabe a poética sobre o amor?
Transformei em música a arrefecer e compor a alma, tédio, a ti, a única, o eu, a tulipa de ti. Vida, dias são correntes de águas e não de ferro, feliz, és unânime e paciente, és o vento, a história, o tenro, o sincero, o leve, não gasto.
Vida, sublime centro das atenções e dúvida: Sinta-me e eleve-me, sem tormento e dissabor, pois de ti vejo ao deus dos homens e dos animais e a mãe da natureza.
Permita-me a ti.

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