Não há sorte sem desespero ou ansiedade
Não há morte sem vida ou paciência
Não consegue dizer mais nada?
Coisa da idade.
Noite nua: cheia de risos e calor
Alguns à margem de pirraças
Acima das constantes idas ao banheiro,
Onde não existe o pudor
A cada rosto que confronta-se frente ao espelho
As mãos que tocam a si mesmo
Em desejo a quem atrás da parede encontra-se.
Maldito espelho.
É foda ter que olhar,
Observar os deliciosos passos
Como pluma sobre o terreno novo e reformado
Poderiam imaginar o sexo, o espaço.
Sim, eu aceito.
Beije-me até adormecer
Console-me para que eu não chore
Retire-me da ansiedade. Em teu seio. Eu aceito.
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