Vontade de perseguir
e humanizar o ópio
Afim de meditar e partir
Sem aviso, ócio.
Admiração pela coroação
Botão rainha
Nosso acaso e oração,
nossa tranquilidade e mania.
Não variarei aquele mistério
de guardar só pra mim o que quero
Mas sinto de vez o calo, cada vez mais sério
Perderei uma aposta não jogada, esmero.
Gotas de chuva
Sensações de frieza
Purificas a alma crua
Morto e sofredor, destreza.
Pensar todos os detalhes
às vezes sob equívocos
Um jeito cruel de afastar grandes votos.
Primeiro o puro repleto de males
Justifique-se sobre nada
E absorva a proeza de ser
Um monstro de barba.
Afinal, depois do puro vem o quê?
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